Páginas

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Leila Lopes, a Miss Universo 2011

Miss Universo: “O racismo não me atinge”, afirma Leila Lopes, Miss Universo 2011. “Quero ajudar o mundo com programas sociais”, diz vencedora do Miss Universo.


Em menos de nove meses, a angolana Leila Lopes saiu do anonimato para a fama mundial ao vencer o Miss Universo 2011.

A Miss Angola Leila Lopes conquistou nesta segunda-feira, no Credicard Hall, em São Paulo, o concurso Miss Universo 2011 . Descoberta há nove meses por Mukano Charles, um agente responsável por encontrar talentos no Reino Unido, Leila saiu do anonimato para a fama ao receber o título de mulher mais bela do mundo. A miss de 25 anos acredita que sua simpatia contagiou o público e os jurados. “Acho que uma das minhas principais qualidades é o sorriso. Em Angola, alguns amigos me diziam que eu tinha que concorrer ao Miss Angola, que iria ganhar. Depois, me diziam que eu tinha que concorrer ao Miss Universo. Aos poucos fui acreditando e hoje estou aqui com a coroa na cabeça. É um sonho que se transformou em realidade”, disse Leila em entrevista para cerca de 400 jornalistas de todo o mundo, logo após vencer a disputa contra as outras 88 candidatas.
A angolana, que cursava faculdade na Inglaterra, acredita que o trabalho como Miss Universo vai muito além da beleza física. “Não acho que sou a mulher mais bonita do mundo. Para vencer o concurso, a candidata deve reunir uma série de qualidades. Agora, quero utilizar meu trabalho para ajudar muito meu país, bem como promover programas sociais em vários cantos do mundo”, afirmou Leila, que já trabalha com programas de prevenção e combate ao vírus HIV.
A mãe de Leila, Dulce Costa, se emocionou bastante com a conquista da filha. Logo após receber o título, as duas se abraçaram por quase dois minutos e desabafaram. “Agora ela vai morar em Nova Iorque e a vida dela vai mudar. A Leila será abraçada por outra família: a do mundo”, disse Dulce. Leila Lopes é a quarta integrante do continente africano a vencer o concurso. Sobre o racismo, Leila foi enfática. “Não acho que tem tenho que levantar nenhuma bandeira. O racismo não me atinge. Quem é racista deve procurar ajuda porque isso é inaceitável em pleno século 21″, finalizou.






Fonte: http://bagarai.com.br/

Nenhum comentário:

Postar um comentário